
Em sua cova iluminada apenas pelo brilho de seu olhar, Dragon, sintonizava os pensamentos com a bela Phoenix. A distância! Que importa! Juntos e conectados estavam. Deitado na maciez da aconchegante pedra marrom, as palavras sorviam facilmente por temas diversos. Falavam de tudo e tudo sentiam. Vivenciando cada pequeno sentimento e detalhe no momento apresentado. Trabalho, sonhos, vida e desejos… alegremente pulavam de um a outro assunto.
E na intensidade do instante a respiração se torna ofegante, o batido do coração estão sintonizados numa hipnose fantástica de volúpia. Dragon enlaça os pensamentos mais secretos da Phoenix, e no suspiro de um segundo invade o ninho repleto de desejo, para enamorarem noite adentro. A sensualidade das palavras ardendo no sentimento reduzia a agora – o espaço e o tempo – a infindável noite de prazer.
Sutilmente, Dragon conduz a inebriante Phoenix por caminho construído com as cores do arco-íris, iluminado por vagalumes perfumados de felicidade, até imenso parque, de frondosas árvores, belo e majestoso lago rodeado de flores lindíssimas e incontáveis sons, onde a natureza produziu majestosa clareira repleta de grama macia e flores do campo.
No esplendor desse cenário o prazer sem fim apoderou-se dos amantes em inconfessos desejos. E a noite se fez escura acompanhada de intensos clarões dos relâmpagos e estrondos dos trovões. Ali em meio a relva verdejante, sob a bolha do amor, os inocentes e distraídos amantes, estavam protegidos em cada movimento de sensualidade e devaneio.
O prazer foi sentido no toque de amar. O toque sentido na pele, no balanço frenético dos corpos e percebido no odor exalado no instante mágico do êxtase. A volúpia do desejo se fez permanente em cada movimento, em busca da insustentável leveza do amar, numa explosão de sons que cantavam o infinito clímax em regalo (isso mesmo… indescritível sensação descrita. Tente sentir).
Em suas asas esplendorosas o Dragon segue com sua Phoenix. Adormecida e extenuada, deita-a suavemente em seu ninho acolchoado e avermelhado.
O Dragon fecha os olhos – navega no espaço e tempo – da Cova fica a observar…
O Ninho é invadido pelo vento que sopra forte a assobiar – uma cantiga doce de amar – trazendo a suave chuva como orvalho a gotejar. A Phoenix inundada pelo suspirar faz do Ninho a bela pira a se queimar…
A Phoenix enfim renasceu do fogo ardente – da pira de palmeiras – em meio a notas musicadas de infinita beleza lançando o estonteante “Som do Coração”. O mais suave e doce ruído a ecoar do Ninho para a Cova…
Rápido, ligeiro…
Leve, meigo…
Encantador, surpreendente…
Escorregou baixinho, com tom de medo, pela gretinha aberta – no escorrer do orvalho no momento de prazer sobre a relva – do coração. Ecoando forte pela natureza – promovendo indescritível sensação de amor – foi conduzido pelo relâmpago iluminando o infinito momento de ser sempre agora escutado na percepção do Universo.
O Som do Coração foi assim…. A Canção do amor que chegou
“Eu não sei, não sei dizer
Mas de repente essa alegria em mim
Alegria de viver
Que alegria de viver
E de ver tanta luz, tanto azul!
Quem jamais poderia supor
Que de um mundo que era tão triste e sem cor
Brotaria essa flor inocente
Chegaria esse amor de repente
E o que era somente um vazio sem fim
Se encheria de cores assim
Coração, põe-te a cantar
Canta o poema da primavera em flor
É o amor, o amor chegou
Chegou enfim” – Vinicius de Moraes
The Dragon
Você é a canção de toda transformação!
Klau Cordeiro, The Dragon Coach
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